E ela dançava como que se não houvesse um amanhã, ela balançava como que se seu corpo fosse se fundir sem o rítmo da música.
Ela agitava num rítmo frenético, que não podia parar. O som penetrava m sua mente e fazia esquecer toda a angustia da noite.
Suas pálpebras apertadas, escondiam um choro longo e sofrido.
Seus cabelos jogados ao vento demonstravam que ela não se preocupava mais com nada. Seu maior desejo era dançar, seu maior desejo era esquecer. Como que se não houvesse nada e ninguém a sua volta ela dançava no rítimo eletrizante da música. Seus olhos continuavam fechados e suas lágrimas continuavam escapando por entre a pálpebras. Nada poderia ser para sempre, então a música acabou. Logo depois dela veio outra, e outra e outra (...)
Todos já iam embora e a garota ainda dançava como que se o mundo fosse acabar. A garota ainda dançava freneticamente e com seus olhos cheios de lágrimas. A face doce e gentil continuava repleta de angústias. as imagens ainda não haviam saído de sua mente. Sozinha e sem sua música, a garota parou. Abriu os olhos e percebeu que finalmente estava sozinha, sozinha com seus pensamentos, sozinha com suas angústias.
A jovem pegou seu sapato que estava jogando em algum canto por ali e saiu. Saiu pensando e recordando. Saiu imaginando como seria diferente se ela nunca estivesse estado ali.

A.